Vanderley de Brito
Em meados da década de 1990, chegou à Paraíba um jornalista da revista espanhola “Mistérios de la arqueologia y del pasado”, especializada em assuntos misteriosos que intrigam a humanidade. Seu nome: Pablo Villarrubia Mauso. Principal objetivo: visitar a Pedra do Ingá e outras mais localidades paraibanas onde se apresentassem supostos mistérios por serem desvendados.
O jornalista recebeu apoio do Governo do Estado para sua excursão no interior, e a PBTur destacou a pesquisadora Mali Trevas, na época da Fundação Casa de José Américo, para orientar e acompanhar as expedições.
Villarrubia, guiado por Mali, esteve em muitas localidades da Paraíba. Deste o Litoral até o Alto Sertão. Na Pedra do Ingá, o jornalista, que também é ufólogo amador, se deteve por mais tempo e, numa noite enluarada, acometido pela insônia, foi sozinho até A Pedra do Ingá e, de frente ao desconcertante monumento gráfico, teve uma visão através do que ele chamou de “projeção mental” onde viu um astronauta alienígena orientando os indígenas acerca do uso de objetos metálicos semelhante a pistolas, que acionados sulcavam na Pedra os registros. Segundo o próprio jornalista, já aos dez anos, havia lido numa das obras do célebre escritor de fatos ufológicos, Eric von Däniken, o relato de que a Pedra do Ingá havia sido sulcada por meio de raio laser por antigos astronautas extraterrestres, que supostamente visitaram nosso planeta há milhares de anos.
Com o mesmo raciocínio surreal, Villarrubia ainda visitou inscrições rupestres nos municípios de Itatuba, São Mamede, Picuí, Vieirópolis, Pedra Lavrada, Caturité, Cabaceiras e Deus sabe mais onde.
Numa entrevista cedida em 1995, ao então repórter de cultura do jornal Correio da Paraíba, Carlos Alberto Azevedo Filho, Pablo disse que fenômenos de discos voadores são comuns em lugares esmos onde existem registros rupestres, por isso seu alvo de estudos na Paraíba seriam esses locais.
Suas impressões na inusitada “expedición a Paraíba” foram registradas entre 1995 e 1997, em jornais e revistas, espanholas e brasileiras, assim como também num livro intitulado: “Mistérios do Brasil: 20.000 quilômetros através de uma geografia oculta”, lançado em 1997 pela Editora Mercuryo, como enredo, supostamente ufológico, de fenômenos inexplicáveis.
Porém, inexplicável mesmo é haverem tantos estudiosos sérios na Paraíba, empenhados em estudar nossos testemunhos arqueológicos sob o prisma científico, com seus parcos recursos individuais, enquanto um jornalista, vindo de fora, vem dizer bobagens infundadas sobre nosso patrimônio arqueológico, atribuindo este legado a seres extraterrestres, em franco desdenho à capacidade de nossos remotos antepassados, e ainda por cima recebe financiamento do Estado para suas delirantes expedições.
Contribuição do Historiador: vanderleydebrito@gmail.com
O jornalista recebeu apoio do Governo do Estado para sua excursão no interior, e a PBTur destacou a pesquisadora Mali Trevas, na época da Fundação Casa de José Américo, para orientar e acompanhar as expedições.
Villarrubia, guiado por Mali, esteve em muitas localidades da Paraíba. Deste o Litoral até o Alto Sertão. Na Pedra do Ingá, o jornalista, que também é ufólogo amador, se deteve por mais tempo e, numa noite enluarada, acometido pela insônia, foi sozinho até A Pedra do Ingá e, de frente ao desconcertante monumento gráfico, teve uma visão através do que ele chamou de “projeção mental” onde viu um astronauta alienígena orientando os indígenas acerca do uso de objetos metálicos semelhante a pistolas, que acionados sulcavam na Pedra os registros. Segundo o próprio jornalista, já aos dez anos, havia lido numa das obras do célebre escritor de fatos ufológicos, Eric von Däniken, o relato de que a Pedra do Ingá havia sido sulcada por meio de raio laser por antigos astronautas extraterrestres, que supostamente visitaram nosso planeta há milhares de anos.
Com o mesmo raciocínio surreal, Villarrubia ainda visitou inscrições rupestres nos municípios de Itatuba, São Mamede, Picuí, Vieirópolis, Pedra Lavrada, Caturité, Cabaceiras e Deus sabe mais onde.
Numa entrevista cedida em 1995, ao então repórter de cultura do jornal Correio da Paraíba, Carlos Alberto Azevedo Filho, Pablo disse que fenômenos de discos voadores são comuns em lugares esmos onde existem registros rupestres, por isso seu alvo de estudos na Paraíba seriam esses locais.
Suas impressões na inusitada “expedición a Paraíba” foram registradas entre 1995 e 1997, em jornais e revistas, espanholas e brasileiras, assim como também num livro intitulado: “Mistérios do Brasil: 20.000 quilômetros através de uma geografia oculta”, lançado em 1997 pela Editora Mercuryo, como enredo, supostamente ufológico, de fenômenos inexplicáveis.
Porém, inexplicável mesmo é haverem tantos estudiosos sérios na Paraíba, empenhados em estudar nossos testemunhos arqueológicos sob o prisma científico, com seus parcos recursos individuais, enquanto um jornalista, vindo de fora, vem dizer bobagens infundadas sobre nosso patrimônio arqueológico, atribuindo este legado a seres extraterrestres, em franco desdenho à capacidade de nossos remotos antepassados, e ainda por cima recebe financiamento do Estado para suas delirantes expedições.
Contribuição do Historiador: vanderleydebrito@gmail.com
3 comentários:
esse blog ficou muito bom, mas falta falar mais da cidade de fagundes.
aqui é diogenes, o geografo.a historia de fagundes é muito rica, merece um destaque so seu blog.
Só vcs (Diogenes e Francisco) para fazerem esse comentário.
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